Nosso intestino abriga trilhões de microrganismos que desempenham papéis fundamentais na digestão, absorção de nutrientes, funcionamento do sistema imunológico e até na saúde mental. Mas e quando esse equilíbrio se rompe? Esse quadro é chamado de disbiose intestinal, uma condição que pode desencadear diversos sintomas e problemas de saúde.
Se você tem sentido inchaço, gases excessivos, constipação, diarreia recorrente ou até mesmo alterações no humor e fadiga inexplicável, seu intestino pode estar tentando enviar um alerta. A seguir, entenda as causas, impactos e como buscar ajuda para tratar essa condição.
A disbiose intestinal ocorre quando há um desequilíbrio entre as bactérias benéficas e as potencialmente prejudiciais do nosso trato gastrointestinal. Em um intestino saudável, existe uma interação harmoniosa entre diferentes microrganismos, que ajudam na digestão, protegem contra patógenos e regulam processos inflamatórios. No entanto, alguns fatores podem causar uma superpopulação de bactérias nocivas ou uma redução das bactérias benéficas, desencadeando uma série de problemas gastrointestinais e sistêmicos.
Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento da disbiose intestinal, entre eles:
Dieta desequilibrada: O consumo excessivo de ultraprocessados, açúcares refinados, álcool e baixa ingestão de fibras pode prejudicar a microbiota.
Uso frequente de antibióticos e outros medicamentos: Antibióticos eliminam não só as bactérias ruins, mas também as boas, causando um desbalanço intestinal. Antiácidos e anti-inflamatórios também podem afetar negativamente a microbiota.
Estresse crônico: O eixo intestino-cérebro é altamente sensível ao estresse, que pode afetar a composição da microbiota e aumentar processos inflamatórios.
Sedentarismo: A falta de atividade física pode afetar o trânsito intestinal e a diversidade microbiana.
Distúrbios digestivos pré-existentes: Condições como Síndrome do Intestino Irritável (SII), Doença de Crohn e colite ulcerativa favorecem a disbiose.
Exposição a toxinas ambientais: Agrotóxicos, metais pesados e aditivos alimentares podem influenciar negativamente a microbiota.
A disbiose intestinal não se restringe ao sistema digestivo. Seus efeitos podem ser sentidos em todo o organismo, causando impactos na imunidade, metabolismo e até na saúde mental.
O intestino é responsável por cerca de 70% das células imunológicas do nosso corpo. O desequilíbrio da microbiota pode enfraquecer a defesa natural do organismo, aumentando o risco de infecções e doenças autoimunes.
Pesquisas indicam uma forte relação entre a microbiota intestinal e o cérebro, chamada eixo intestino-cérebro. A disbiose pode influenciar a produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, resultando em:
A microbiota intestinal está diretamente relacionada ao metabolismo energético. Seu desequilíbrio pode levar a:
Identificar a disbiose requer uma avaliação médica detalhada, baseada nos sintomas e em exames específicos. Entre os principais exames utilizados estão:
Teste de Disbiose Intestinal: Avaliação da microbiota intestinal através da análise de fezes, identificando a diversidade e quantidade de bactérias.
Endoscopia Digestiva Alta (EDA):
Para verificar inflamações no trato digestivo superior, como gastrite e esofagite, que podem estar relacionadas à disbiose.
Teste Respiratório de Hidrogênio e Metano: Identifica fermentação excessiva de bactérias, indicando crescimento bacteriano desregulado no intestino.
Exames de Sangue:
Para detectar inflamações e deficiências nutricionais.
O tratamento da disbiose envolve mudanças no estilo de vida e, quando necessário, uso de suplementos ou medicamentos. Veja as principais estratégias para restaurar a microbiota intestinal:
Inclua mais fibras: Frutas, verduras, legumes e grãos integrais são essenciais para alimentar bactérias benéficas.
Alimentos fermentados:
Kefir, kombucha, iogurte natural e chucrute são fontes naturais de probióticos.
Atividades como meditação, ioga e exercícios físicos ajudam a reduzir os impactos negativos do estresse na microbiota.
O movimento regular melhora a motilidade intestinal e favorece a diversidade bacteriana.
Para casos persistentes, exames médicos como a endoscopia digestiva alta (EDA) e outros testes específicos podem ser fundamentais para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Se você sofre com sintomas persistentes como inchaço, constipação, diarreia ou fadiga inexplicável, é fundamental buscar uma avaliação médica. O Dr. Fernando Savóia é especialista em gastroenterologia e pode ajudar a investigar e tratar a disbiose intestinal da forma correta.
Agende sua consulta com o Dr. Fernando e descubra a melhor abordagem para restaurar sua saúde intestinal e melhorar sua qualidade de vida.
Saúde começa intestinal começa pelo equilíbrio dele. Cuide-se!
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